Um recente estudo da Stanford Graduate School of Business afirma que a introdução do streaming só potencializou as oportunidades de descoberta musicais por parte do público. Um dos autores do texto, o professor e pesquisador Bart J. Bronnenberg afirma que a suposta liberdade oferecida por serviços de assinatura como o Spotify e o Apple Music não só permitiram que a exploração de gêneros e artistas de diferentes origens e formações fosse barateada em relação ao que era oferecido pelo mercado de CDs e o iTunes até alguns anos atrás, mas também pulverizasse a chamada dominância do mercado: segundo os dados coletados pelo grupo de pesquisa em um teste, o consumo de superestrelas cairia até 7 porcentuais ao sair do modelo tradicional e abraçar o streaming.

A parte mais surpreendente do estudo, porém, é que mesmo depois de introduzidos ao streaming os indivíduos submetidos ao experimento continuavam a explorar as plataformas de streaming em busca de novas faixas ao invés de se restringir ao grupo inicial de músicas e canções escolhidas.

Mas a questão é: como isso funciona na prática? Como é viver nesta área onde toda e qualquer música está efetivamente ao alcance de um clique? Nós estamos diversificando nossos gostos ou apenas os aprofundando em nichos cada vez maiores?

No Braincast 297, Carlos Merigo, Cris Dias, Ju Wallauer, Marko Mello e Oga Mendonça discutem se o advento dos streamings de música realmente facilitou o ato de descoberta de novos artistas, gêneros e obras deste mundo tão amado.

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Críticas, comentários, sugestões para braincast@b9.com.br ou nos comentários desse post.

Edição: Caio Corraini

Sound Design: Caco Teixeira

Arte da Capa:  Johnny Brito

Produção: Beatriz Fiorotto

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Braincast

Um recente estudo da Stanford Graduate School of Business afirma que a introdução do streaming só potencializou as oportunidades de descoberta musicais por parte do público. Um dos autores do texto, o professor e pesquisador Bart J. Bronnenberg afirma que a suposta liberdade oferecida por serviços de assinatura como o Spotify e o Apple Music não só permitiram que a exploração de gêneros e artistas de diferentes origens e formações fosse barateada em relação ao que era oferecido pelo mercado de CDs e o iTunes até alguns anos atrás, mas também pulverizasse a chamada dominância do mercado: segundo os dados coletados pelo grupo de pesquisa em um teste, o consumo de superestrelas cairia até 7 porcentuais ao sair do modelo tradicional e abraçar o streaming.

A parte mais surpreendente do estudo, porém, é que mesmo depois de introduzidos ao streaming os indivíduos submetidos ao experimento continuavam a explorar as plataformas de streaming em busca de novas faixas ao invés de se restringir ao grupo inicial de músicas e canções escolhidas.

Mas a questão é: como isso funciona na prática? Como é viver nesta área onde toda e qualquer música está efetivamente ao alcance de um clique? Nós estamos diversificando nossos gostos ou apenas os aprofundando em nichos cada vez maiores?

No Braincast 297, Carlos Merigo, Cris Dias, Ju Wallauer, Marko Mello e Oga Mendonça discutem se o advento dos streamings de música realmente facilitou o ato de descoberta de novos artistas, gêneros e obras deste mundo tão amado.

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